sábado, 22 de agosto de 2009

Líderes discutem "cassar" poder do Conselho de Ética

deu na folha de s.paulo
Líderes discutem "cassar" poder do Conselho de Ética

Decisão sobre perda de mandato caberia ao STF; ao colegiado restaria propor penas leves

Partidos da oposição e da base apoiam mudanças; a extinção do órgão no Senado é defendida por grupo que inclui Sarney

De Letícia Sander e Andreza Matais:

Os líderes dos partidos no Senado discutem alterar as regras do Conselho de Ética de forma que o órgão não possa mais sugerir cassação de mandato de senadores. Eles defendem que essa punição seja aplicada apenas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O conselho poderia propor penas mais leves, como advertência ou suspensão temporária do mandato.

A mudança tem o apoio de governo e oposição e ocorre no momento em que senadores de ambos os lados enfrentam denúncias que poderiam resultar em abertura de processo por perda de mandato.

Há quem defenda a extinção do órgão. Para esses, que têm o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como porta-voz, o Judiciário é que tem isenção para julgar congressistas, mesmo no campo ético.

"Muitas vezes, os membros do Conselho de Ética se sentem desconfortáveis tendo de julgar os seus próprios colegas, numa violência à consciência ou às normas jurídicas. Transforma-se num tribunal partidário, em que cada partido tem que usar a norma de "ação versus reação'", escreveu Sarney em artigo publicado na Folha ontem.

Na última quarta, foram engavetados 11 pedidos de investigação contra Sarney e um contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). A representação contra o tucano foi apresentada depois que ele assinou seis denúncias para investigar Sarney, num exemplo prático do que o peemedebista chamou de "ação versus reação". Assinante do jornal leia mais em: Líderes discutem "cassar" poder do Conselho de Ética

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