sábado, 22 de agosto de 2009

ENTÃO MANDEM O GSI EMBORA! É O FIM DA PICADA!

ENTÃO MANDEM O GSI EMBORA! É O FIM DA PICADA!

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009 | 20:53

(leiam primeiro o post abaixo)
Dizer o quê?

Se a segurança do Palácio do Planalto for essa, o Gabinete da Segurança Institucional tem de cair. Inteiro. É uma questão de princípio: o Palácio do Planalto tem de ser o lugar mais seguro do Brasil. Se a República tem um endereço, é aquele. Se a coisa for como diz a nota, trata-se de uma esculhambação. Muitos prédios residenciais são mais seguros do que isso.

Com a devida vênia: sustentar que não há backup dessas imagens é apostar na imbecilidade coletiva — não que o lulo-petismo seja malsucedido nesse investimento. Mas, desta feita, acho que há certo exagero, não?

Então, tá. Não há imagens. O governo que aumentou brutalmente os gastos não tem uns trocados para comprar, na pior das hipóteses, nem uns CDs, desses que as minhas filhas usam como se fosse papel Sulfite. O país do PAC (quá, quá, quá) não compra nem pen drive para aqueles pobrezinhos do GSI. Vai ver falta espaço para estocar esse volumoso material. Tenham paciência!

Ok, não há imagens. Então vamos à lista das placas dos carros que entraram no prédio. Huuummm… Também não existe: “No caso de audiências sem agendamento prévio, feita a identificação dos convidados, os gabinetes das autoridades são consultados, oportunidade em que, após credenciamento, é autorizado seu ingresso”. Ah, bom!

O GSI que se cuide! Como todos sabem, um membro da Al Qaeda já foi preso no Brasil. Não que a Al Qaeda tivesse muitos motivos para atacar o Palácio do Planalto, é claro

Como concluir? Chamem o Protógenes! Ele vai gravar e filmar tudo.

Por Reinaldo Azevedo

Segurança da Presidência diz não poder fornecer imagens pedidas pela Câmara

sexta-feira, 21 de agosto de 2009 | 20:24

Eles realmente apostam da estupidez coletiva. Leiam o que vai abaixo. Volto no post seguinte:

Por Jeferson Ribeiro, do G1:
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou nota nesta sexta-feira (21) informando que não há como fornecer imagens do circuito interno de vídeo do Palácio do Planalto para checar se a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, esteve no prédio em dezembro passado para uma audiência com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

O pedido de acesso às imagens foi encaminhado ao GSI nesta quinta-feira (20) pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), atendendo a pedido do líder do Democratas, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). O deputado quer ter acesso a vídeos do circuito interno, registro de carros que estiveram no local e cópia da agenda de compromissos.

O objetivo é provar que a ex-secretária da Receita fala a verdade quando diz que esteve no gabinete da ministra no final do ano passado em uma reunião em que, segundo Lina, Dilma pediu para que ela “agilizasse” a investigação sobre empresas da família Sarney. A ministra nega que o encontro tenha ocorrido. Lina reafirmou em depoimento no Senado na última terça-feira (18) que esteve com a ministra.

Segundo o GSI, pelo contrato de segurança assinado em 2004, o período médio de armazenamento das imagens registradas no Palácio do Planalto é de 30 dias. Segundo a nota, as câmeras são acionadas por sensores de movimento. Quando a capacidade de armazenamento do HD (disco rígido) se esgota, novas imagens substituem as antigas.

“Desse modo, não mais existem as imagens relativas aos meses de novembro de dezembro de 2008″, diz o GSI. Segundo o GSI, também não há registros de entrada de veículos que transportam autoridades que entram pela garagem do Palácio do Planalto. “Com relação ao ingresso de veículos, após reconhecidos, [eles] não têm suas placas anotadas”, diz a nota do governo.

O GSI informa também que não são feitos registros de autoridades que chegam pela garagem do Palácio Planalto. O governo explica que no caso “das pessoas com audiências previamente agendadas, os convidados são identificados e credenciados”. Mas não são registrados em nenhum livro ou planilha de computador.

“No caso de audiências sem agendamento prévio, feita a identificação dos convidados, os gabinetes das autoridades são consultados, oportunidade em que, após credenciamento, é autorizado seu ingresso”, diz a nota do GSI. Também nesses casos, não ficam registrados os dados dos visitantes.

Portanto, mesmo que a secretária esteja falando a verdade, não é possível atestar isso por meio dos registros feito nos visitantes do Palácio do Planalto que entram pela garagem.

“Nos registros existentes, correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2008, não foi encontrado o nome da ex-secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira”, conclui a nota. O procedimento normal é fazer os registros apenas de pessoas que acompanham os convidados, mas que não participam diretamente da audiência.

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