sábado, 21 de março de 2009

Após escândalos, rejeição ao Congresso volta a subir

Enviado por Ricardo Noblat - 21.3.2009 | 6h45m

deu na folha de s.paulo
Após escândalos, rejeição ao Congresso volta a subir

De Ranier Bragon:

Alvo de escândalos recentes que envolveram castelo no interior de Minas, mansão "escondida" da Justiça e pagamento de horas extras durante as férias, o Congresso Nacional viu sua reprovação atingir 37%, segundo pesquisa Datafolha.

O índice dos brasileiros que consideram ruim ou péssimo o desempenho dos 594 deputados federais e senadores subiu seis pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior, de novembro de 2008. Avaliam o trabalho do Legislativo como ótimo ou bom 16%.

A atual rejeição à Câmara e ao Senado ainda é oito pontos percentuais menor do que o ápice negativo atingido nesta legislatura (2007-2011), de 45%, em novembro de 2007. Na época, o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), enfrentava a denúncia de ter tido contas pessoais pagas por um lobista. Ele renunciou um mês depois.

A maior rejeição ao desempenho do Legislativo medida pelo Datafolha aconteceu em novembro de 1993 -56% de "ruim/ péssimo"-, durante o escândalo dos anões do Orçamento, quando dez congressista perderam o mandato.

A atual pesquisa, feita entre segunda e anteontem, com 11.204 entrevistados, tem margem de erro de dois pontos.

Segundo o instituto, o desempenho dos congressistas encontra maior rejeição entre os mais escolarizados (47% de "ruim e péssimo"), os que têm maior renda familiar mensal (45%) e aqueles que moram em capitais e regiões metropolitanas do país (41%).

A maior aprovação ao trabalho de deputados e senadores está entre os que têm de 16 a 24 anos (21%), os que moram no Norte/Centro-oeste (20%), os que ganham até dois salários mínimos (19%) e os que têm até o ensino fundamental (18%).

Desde 2 de fevereiro sob o comando dos peemedebistas José Sarney (AP), no Senado, e Michel Temer (SP), na Câmara, o Congresso Nacional começou sua atividades em 2009 elegendo como corregedor da Câmara Edmar Moreira (sem partido-MG), que sete dias depois renunciou ao posto sob a suspeita de ter omitido a posse de um castelo no interior de Minas. Assinante do jornal leia mais em: Após escândalos, rejeição ao Congresso volta a subir

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